Banzo......a influência africana no português do Brasil, ele tem sua etimologia ligada ao quimbundo mbanza, aldeia: “banzo, saudade da aldeia e, por extensão, da terra natal”.
sábado, 29 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
Membro do Comitê para a Eliminação da Discriminação da ONU fala sobre Década dos Afrodescendentes (Transcrição)
Data: 25/03/2014
Leia edição de entrevista, concedida ao site http://www.elespectador.com/noticias/nacional/el-racismo-causa-pobreza-articulo-482122, da Colômbia, por Pastor E. Murillo
Foto: Luis Ángel - El Espectador
Em 21 de março de 1960, em Sharpeville (África do Sul), em uma manifestação pacífica contra a aprovação de lei do Aphartheid, 69 pessoas morreram e 186 ficaram feridas em ataque da polícia do regime. Seis anos depois, a Assembleia Geral da ONU proclamou o Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial.
No Brasil, as comemorações ganham força por causa do centenário da escritora negra Carolina Maria de Jesus e do ativista Abdias do Nascimento, e também após a morte de Cláudia da Silva Ferreira, no Rio de Janeiro.
Leia edição de entrevista, concedida ao site http://www.elespectador.com/noticias/nacional/el-racismo-causa-pobreza-articulo-482122, da Colômbia, por Pastor E. Murillo
Foto: Luis Ángel - El Espectador
Em 21 de março de 1960, em Sharpeville (África do Sul), em uma manifestação pacífica contra a aprovação de lei do Aphartheid, 69 pessoas morreram e 186 ficaram feridas em ataque da polícia do regime. Seis anos depois, a Assembleia Geral da ONU proclamou o Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial.
No Brasil, as comemorações ganham força por causa do centenário da escritora negra Carolina Maria de Jesus e do ativista Abdias do Nascimento, e também após a morte de Cláudia da Silva Ferreira, no Rio de Janeiro.
Leia edição de entrevista, concedia ao site El Espectador, da Colômbia, pelo Pastor E. Murillo, que é membro do Comitê para a Eliminação da Discriminação da ONU e participa do projeto que estabeleceu a “Década Internacional dos Afrodescendentes”, que se iniciará em 2015.
O representante da ONU esteve em Brasília sexta-feira, 21/03, participando da Reunião Regional da América Latina e do Caribe sobre a Década Internacional dos Afrodescendentes, que envolveu representantes de governos, da Organização das Nações Unidas (ONU) e de organismos da sociedade civil para planejar as ações para o decênio.
Em que consiste a “Década Internacional dos Afrodescendentes”?
É uma decisão tomada pela Assembleia Geral da ONU. Consiste na oportunidade de se aprofundar esforços de toda a comunidade internacional em favor dos afrodescendentes.
A ideia é manter a agenda, por um período longo, para que se adote as ações que fazem a diferença em problemas estruturais que nos afetam. Ele foi feito com as crianças e com os índios e agora cabe a nós. Já foi realizado com as crianças e os índios, agora é a nossa vez.
É uma decisão tomada pela Assembleia Geral da ONU. Consiste na oportunidade de se aprofundar esforços de toda a comunidade internacional em favor dos afrodescendentes.
A ideia é manter a agenda, por um período longo, para que se adote as ações que fazem a diferença em problemas estruturais que nos afetam. Ele foi feito com as crianças e com os índios e agora cabe a nós. Já foi realizado com as crianças e os índios, agora é a nossa vez.
Qual a meta para 2025?
A meta é intensificar esforços em torno do reconhecimento, da justiça e do desenvolvimento para os afrodescendentes.
Está-se trabalhando na formulação de um plano de ação que vai seguir durante a década. Esta semana, convocada pelo governo do Brasil (através da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e do Ministério das Relações Exteriores), está acontecendo uma reunião de governos e sociedade civil, em que se abordará a posição da América Latina mirando um plano de ação que deverá ser formulado no mês de junho. Em novembro, na Assembleia Geral da ONU, haverá um ato solene da proclamação do decênio com participação de chefes de estado de muitos países.
A meta é intensificar esforços em torno do reconhecimento, da justiça e do desenvolvimento para os afrodescendentes.
Está-se trabalhando na formulação de um plano de ação que vai seguir durante a década. Esta semana, convocada pelo governo do Brasil (através da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e do Ministério das Relações Exteriores), está acontecendo uma reunião de governos e sociedade civil, em que se abordará a posição da América Latina mirando um plano de ação que deverá ser formulado no mês de junho. Em novembro, na Assembleia Geral da ONU, haverá um ato solene da proclamação do decênio com participação de chefes de estado de muitos países.
Quais serão os pontos chaves que estarão no plano de ação?
O mais importante são as ações orientadas para o conhecimento pleno da população afrodescendente e, sobretudo, orientada a romper o vínculo que existe entre pobreza e racismo. O problema é estrutural e tem a ver com as cosequências históricas da escravidão, que são refletidas na enorme brecha que há em áreas como educação, saúde, participação política e emprego em termos de participação dos afrodescendentes.
O mais importante são as ações orientadas para o conhecimento pleno da população afrodescendente e, sobretudo, orientada a romper o vínculo que existe entre pobreza e racismo. O problema é estrutural e tem a ver com as cosequências históricas da escravidão, que são refletidas na enorme brecha que há em áreas como educação, saúde, participação política e emprego em termos de participação dos afrodescendentes.
Como medir o nível de racismo?
Existem indicadores internacionais de racismo e discriminação estruturais. Se estabelece qual o nível de participação política, qual é a expectativa de vida e os indicadores em matéria de pobreza, educação e emprego. No mais, existem pesquisas de percepção sobre o problema.
Existem indicadores internacionais de racismo e discriminação estruturais. Se estabelece qual o nível de participação política, qual é a expectativa de vida e os indicadores em matéria de pobreza, educação e emprego. No mais, existem pesquisas de percepção sobre o problema.
Que país é considerado um exemplo de luta contra o racismo?
O racismo afeta a todos os países do mundo, sem exceção. Mas também é certo que em todo o mundo há exemplos importantes de ações eloquentes. Os Estados Unidos são uma contradição. Há apenas 50 anos atrás, a lei dos direitos civis, que terminou o regime do apartheid foi emitida, mas já existe um presidente afro-americano e secretários de ascendência africana.
O racismo afeta a todos os países do mundo, sem exceção. Mas também é certo que em todo o mundo há exemplos importantes de ações eloquentes. Os Estados Unidos são uma contradição. Há apenas 50 anos atrás, a lei dos direitos civis, que terminou o regime do apartheid foi emitida, mas já existe um presidente afro-americano e secretários de ascendência africana.
Reprodução de matéria editada. Entrevista original: http://www.elespectador.com/noticias/nacional/el-racismo-causa-pobreza-articulo-482122 - Fonte: SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL http://migre.me/iw1Qg
sábado, 15 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
quinta-feira, 6 de março de 2014
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